Cidadania Espanhola ou Portuguesa: qual caminho é mais vantajoso em 2025?
Gabriela Pimentel
7/14/20252 min ler


Se você está considerando obter uma cidadania europeia, provavelmente já se deparou com duas das opções mais buscadas por brasileiros: a cidadania espanhola e a cidadania portuguesa. Ambas oferecem acesso à União Europeia, liberdade de circulação, oportunidades de trabalho e estudo — mas, em 2025, as regras estão mudando e é importante ficar atento.
Neste post, vamos comparar os principais critérios de cada país, com foco especial na mudança na Lei da Nacionalidade Portuguesa e na oportunidade única ainda disponível na Espanha com a Lei da Memória Democrática.
Portugal endurece as regras: naturalização mais demorada
A proposta aprovada pelo governo português em 2025 propõe dobrar o tempo mínimo de residência legal exigido para naturalização. Se antes eram necessários 5 anos, agora serão:
10 anos para estrangeiros em geral;
7 anos para cidadãos da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa).
Essas mudanças colocam Portugal entre os países com critérios mais exigentes da Europa, se distanciando de países como França, Irlanda e Suécia, que mantêm os 5 anos.
Além disso, está prevista a inclusão de um exame obrigatório de integração, que vai além do teste de língua (nível A2) e exigirá conhecimentos sobre história, cultura e direitos fundamentais da República Portuguesa.
Outros pontos críticos da nova lei portuguesa:
Revogação de cidadania: poderá ser aplicada a naturalizados envolvidos em crimes graves, como terrorismo e homicídio.
Fim da cidadania por descendência sefardita: o programa, que antes facilitava a cidadania para descendentes de judeus expulsos no século XV, foi encerrado.
Maior burocracia e mais exigências culturais: seguindo exemplos de países como Alemanha e França, Portugal passa a ter uma abordagem mais rigorosa quanto à integração.
Espanha: alternativa mais acessível com Lei da Memória Democrática
Enquanto Portugal restringe, a Espanha ainda mantém em vigor até outubro de 2025 a Lei da Memória Democrática, que permite o reconhecimento da cidadania espanhola a descendentes diretos de espanhóis exilados durante a Guerra Civil e a ditadura franquista — sem necessidade de residência no país.
Essa lei é uma janela histórica que oferece:
Reconhecimento por ascendência familiar (pais, avós e, em alguns casos, bisavós espanhóis);
Processo mais direto, feito no Brasil ou no exterior, sem exigência de residência;
Menos burocracia e mais agilidade, especialmente com o suporte de especialistas.
Além disso, mesmo nos processos de naturalização por residência, cidadãos de países da América Latina, como o Brasil, têm o tempo reduzido de 10 para apenas 2 anos de residência legal para conquistar a cidadania espanhola — um dos prazos mais curtos da Europa.
Afinal, qual é a melhor opção?
Depende do seu perfil e da sua origem familiar:
Se você tem ascendência espanhola, a cidadania espanhola pode ser muito mais rápida e menos burocrática, especialmente se for elegível pela Lei da Memória Democrática — mas atenção, o prazo está acabando!
Se você vive em Portugal ou pensa em viver, prepare-se para um processo mais exigente e demorado com as novas regras.
Conte com apoio especializado
Trabalhamos com assessoria completa para cidadania espanhola, inclusive para processos pela Lei da Memória Democrática, com atendimento direto, humanizado e sem intermediações.
⏳ Com o fim da vigência da lei se aproximando, esse é o momento ideal para iniciar seu processo com segurança e tranquilidade.
Entre em contato conosco e receba uma análise do seu caso em específico. Vamos te orientar em cada etapa, da genealogia à entrega final da documentação.